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Foto: ISTOCKPHOTO |
A
doença celíaca (DC) é caracterizada por uma intolerância
permanente ao glúten, na qual ocorre atrofia total ou subtotal da mucosa do
intestino delgado proximal e consequente má absorção de nutrientes em
indivíduos geneticamente suscetíveis. Para ocorrer a manifestação da DC, além
do uso do glúten na dieta, é necessária a presença de outros fatores como
genéticos, imunológicos e ambientais.
Para
se realizar o diagnóstico são utilizados marcadores séricos específicos (anticorpos
antigliadina, antiendomísio e antitransglutaminase), a biópsia e o exame
clínico. Os
testes de anticorpos são úteis como ferramenta de triagem em
indivíduos assintomáticos com
maior risco de desenvolver a DC (parentes de primeiro grau e pacientes com
doenças autoimunes).
A DC está associada com doenças extra intestinais. Há uma grande
relação de enfermidades autoimunes, dermatológicas, respiratórias,
distúrbios neurológicos e endócrinos. Dentre elas
podemos destacar diabetes tipo 1, tiroidite, Síndrome de Sjogren, artrite,
ataxia, depressão, epilepsia, neuropatia e dermatite herpetiforme.
O tratamento da doença celíaca se dá com a retirada total de
glúten da dieta e verificam-se melhoras no quadro clínico da própria doença e
nos sintomas das associadas. Pacientes não diagnosticados, muitas vezes, passam
anos buscando ajuda para queixas extra intestinais que podem ser provocadas
pela doença celíaca. O diagnóstico precoce é desejável, uma vez que muitos
desses sintomas podem desaparecer após o início de uma dieta livre de glúten.
A fração proteica gliadina, que compõe o glúten, é a responsável pelas
manifestações de doença celíaca. O glúten não está
presente só no trigo (gliadina), mas também na aveia (avenina), no centeio
(secalina) e na cevada (hordeína). A
Avenina é um caso muito discutido e controverso, pois estudos demonstraram que
a maioria dos
pacientes com DC a toleram.
Porém os
produtos de aveias comercializadas podem ser contaminados com trigo ou centeio,
compostos potencialmente alergenicos.
Os pacientes costumeiramente ficam
desorientados com o diagnóstico da doença, pois sentem dificuldade em fazer a
substituição dos alimentos com glúten. Por esse motivo, é muito importante
procurar uma nutricionista para auxiliar na dieta. A profissional de saúde
poderá orientar o consumo de produtos como farinha de
milho/arroz/mandioca/coco, polvilho (tapioca) e o próprio pão sem glúten.
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Texto desenvolvido por Mariana Frank, graduada pelo Centro Universitário São Camilo e Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, membro da Diretoria do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF), da equipe de Flavia Araujo (Fuca), nutricionista esportiva, graduada pela Universidade Anhembi Morumbi, atleta competitiva há 10 anos. Nutricionista de atletas amadores, profissionais e olímpicos, faz parte da CBDA (Confereração Brasileira Deportos Esportivos).
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Bons treinos!
Equipe Fast Runner
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