Foto: R7
Produto do metabolismo anaeróbico que traz desconforto e fadiga é um dos maiores vilões dos atletas durantes as provas.
Todo corredor conhece este nome: ácido láctico. Podemos até considerar que seja ele o maior vilão do desempenho na corrida. Pelo menos é assim que a maioria o considera. Seu acúmulo provoca aquela sensação de desconforto dando início a um aumento exagerado da respiração, além de provocar nos músculos uma dor em queimação que é o prenúncio da fadiga.
O aumento exagerado da respiração ocorre porque o corpo tenta eliminar o excesso de ácido láctico que se transforma em gás carbônico (CO2) pela reação com o bicarbonato. Como o CO2 é eliminado pela respiração, passa a ser ajustado um ritmo respiratório mais acelerado, que inclusive prejudica a comunicação verbal.
O ácido láctico é um produto do metabolismo anaeróbico que de fato traz desconforto e fadiga. Entretanto, ele é um importante fator de proteção que sinaliza quando atingimos uma intensidade crítica de exercício que não somos capazes de tolerar por tempo prolongado.
O corredor intuitivamente procura sempre ajustar seu ritmo de corrida no limiar de intensidade que antecede o acúmulo de ácido láctico quando se trata de manter um ritmo constante por um tempo mais prolongado. Este limite a ciência definiu como limiar anaeróbico.
Este limite crítico é o resultado de um momento em que a velocidade de produção de ácido láctico excede a capacidade de remoção, iniciando um acúmulo. Ele é caracterizado por uma velocidade crítica e por uma determinada frequência cardíaca.
Administre a sua corrida
Numa prova de rua como a corrida de São Silvestre, o percurso apresenta grandes alternâncias de inclinação, o que consequentemente altera a intensidade de esforço se mantida uma mesma velocidade. Um dos grandes desafios do corredor passa a ser sempre ajustar esta intensidade para se manter abaixo do limiar anaeróbico, evitando acúmulo de ácido láctico precocemente.
Quando por força das circunstâncias este acúmulo acontece é preciso reduzir o ritmo para conseguir remover o ácido láctico e depois retomar um ritmo mais forte no limite do limiar.
Este ano, novamente temos na prova a subida da Av. Brigadeiro Luís Antônio no trecho final da corrida. É o momento mais difícil, na medida em que o corredor tem que administrar a velocidade de corrida na subida para poder tolerar o acúmulo de ácido láctico que venha a ocorrer, conseguindo suportar o desconforto até o final da prova.
Para isso, é importante iniciar o trecho da subida sem acúmulo anterior de ácido láctico, deixando para este trecho final uma “reserva de tolerância” que permita chegar bem.
Fonte: Globo Esporte
Ótimos Treinos!Equipe Fast Runner
Por Fast Runner
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