27 de abr. de 2013

Fortalecer a musculatura ajuda a prevenir a ocorrência das lesões



Foto: Divulgação

Exercitar membros inferiores, abdômen e músculos paravertebrais protege as articulações do tornozelo, joelho, quadril e coluna



Se você é um atleta ativo e corre todos os dias, deve se exercitar e fortalecer a musculatura, principalmente de membros inferiores, abdômen e os paravertebrais (que sustentam a coluna) para proteger as articulações do tornozelo, joelho, quadril e coluna. Assim, conseguirá prevenir a ocorrência de lesões.

Mas em algum desses dias o inesperado pode acontecer: um falseio no pisar, um piso ou terreno irregular ou a fadiga muscular pode causar uma torção, conduzindo a uma lesão meniscal ou na articulação do joelho. Surge dor, edema e limitação de movimento. De forma habitual, a primeira providência é a aplicação de gelo (pedacinhos envoltos por um pano), devendo-se procurar logo um médico ortopedista. Pode ser lesão parcial ou total do menisco, esgarçamento ou rompimento de ligamento ou por sorte não ter acontecido nada mais grave.

Caso tenha sido necessário fazer artroscopia, com a retirada do menisco (menisectomia), reconstrução do ligamento ou outro procedimento cirúrgico, no qual você não possa colocar peso total sobre articulação ou peso parcial, é hora de vir para a água, fazer hidroterapia, de acordo com a autorização do médico. Trabalha-se em “deep water” (água mais profunda que a altura da pessoa) sem ação da gravidade, sem peso corporal, mantendo a musculatura e a mobilidade. Dessa forma, é possível diminuir o edema através da ação da pressão hidrostática, amenizando o quadro álgico.

A hidroterapia auxiliará muito na reabilitação do joelho, na recuperação funcional do mesmo e na rapidez do tratamento. À medida que o médico for liberando o paciente para marcha, aumentando a sobrecarga na perna operada, diminui-se a profundidade em que os exercícios são realizado, aumentando assim a ação da gravidade e o peso corporal. O movimento de pedalar na água, utilizando flutuadores, permite o ganho de mobilidade, o aumento do arco de movimento e a recuperação da função.

Em seguida, usamos caneleira resistida para ganho de força, como também a resistência da mão do fisioterapeuta. Na hidroterapia, trabalhamos com a força do fisioterapeuta, bem como a resistência da água. Nela, podemos ousar mais, não há o medo de cair e se machucar. Utilizamos um fosso (área com profundidade superior à altura do paciente) com jato d’água que cria resistência e turbulência para solicitar mais força muscular global e aumentar a resistência cardiorrespiratória.

Quando a musculatura dos membros inferiores estiver forte, com arco completo de movimento, vamos trabalhar a propriocepção, ou seja, a capacidade de vencer o desequilíbrio, o inesperado, através da turbulência e das tábuas, que são instáveis, preparando o atleta para suas atividades esportivas. Enfim, o atleta sai preparado para realizar seu trabalho em terra firme.

Bons treinos!
Equipe Fast Runner

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