1 de ago. de 2013

Sódio: seu consumo excessivo está associado à hipertensão e doenças

Foto: Divulgação

No Brasil, a pressão alta afeta mais de 30 milhões de pessoas e é o mais importante risco para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares


O  sódio  é  um  nutriente  essencial  para  nosso  organismo,  estando  presente naturalmente nos alimentos e muito adicionado em alimentos industrializados. Atua na  regulação  osmótica dos fluidos  corporais,  na  condução  dos  impulsos nervosos  e  na  contração  muscular. Entretanto,  seu  consumo  excessivo está  associado  ao  desenvolvimento  da  hipertensão arterial,  doenças cardiovasculares e renais, dentre outras. 

No Brasil, a hipertensão afeta mais de 30 milhões de brasileiros, sendo 36% dos homens adultos e 30% das mulheres, e é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV), com destaque para o AVC e o infarto do miocárdio, as duas maiores causas isoladas de mortes no país.

A Organização Mundial da Saúde recomenda um consumo máximo de 2000mg (2g) de sódio por pessoa ao dia, o que equivale a 5g de sal (lembrando que 40% do sal é composto de sódio). As informações sobre consumo de sal provêm da indústria brasileira e indicam que a média de consumo de sal é de 12g por dia. A média de consumo dos países industrializados é de 8 a 9g por dia. Isso significa que a população brasileira deveria diminuir o consumo do sal em dois terços, a fim de se aproximar do limite recomendável. A maioria do sal está contida nos alimentos industrializados, a redução substancial no consumo desses produtos exigirá mudanças nas práticas de industrialização de alimentos.

Em 2010, foi realizado estudo de consumo da população brasileira em diversos estados para avaliar os alimentos mais consumidos, verificar em várias marcas destes produtos a quantidade de sódio e propor redução de sódio na fabricação destes produtos e redução do consumo de sódio da população brasileira a menos de 2000mg/pessoa/dia até 2020, em uma ação em conjunto pelo Ministério da Saúde, Anvisa e entidades representativas das indústrias realizando termo de compromisso em 2011, estabelecendo categorias prioritárias e cronograma para redução a partir de 2012 e 2014, sendo avaliado a cada dois anos até 2020.

Foram relacionados os seguintes produtos: pães (francês, de forma, bisnaguinha), caldos e temperos, laticínios (bebidas lácteas, queijos petit suisse e mussarela, requeijão), biscoitos (cream cracker, recheados, maisena), margarina, embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, linguiça, salame, mortadela), macarrão instantâneo, bolos (bolos prontos e misturas para bolo), snacks (batata frita, salgadinhos de milho), derivados de cereais, refeições prontas (pizza, lasanha, sopas).

ATITUDES IMPORTANTES:

- O paladar se adapta à redução da quantidade de sal nos alimentos. Portanto, a diminuição gradativa do sal não afetará a percepção do sabor dos alimentos.

- Experimentar os alimentos antes de adicionar mais sal, pois geralmente já possuem sal adicionado na preparação.

- Utilizar temperos naturais como ervas aromáticas, alho, cebola, pimenta, limão, vinagre e azeite para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos, evitando o uso excessivo de sal.

- Aumentar a ingestão de hortaliças (verduras/legumes) cozidas, assadas, grelhadas, purê.

- Retirar o saleiro da mesa.

- Aumentar a ingestão de água, mínimo de 2 litros diários.
Fonte: Globo Esporte 
Bons treinos e ótima alimentação!
Equipe Fast Runner
Por Fast Runner
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