Crédito da foto: Sergio de Melo/ Divulgação
Este ano a Rainha de Ferro, Fernanda Keller comemora seus 50 anos de vida, sendo 30 deles totalmente dedicados ao triathlon
Recordista absoluta com 23
participações consecutivas no mundial do Ironman, sempre conquistou as vagas.
Por 14 vezes ela esteve entre as Top 10 do mundo, e seis vezes entre as Top 3.
Este ano, ela recebeu o título de Lenda Viva do Ironman, muito mais que
merecido. Fernanda Keller é a própria representação da determinação, do estilo
de vida e do amor pelo que faz: "Minha vida é o triathlon. É difícil
ser profissional de uma coisa que a gente ama. Eu consegui. É um presente de
Deus!", afirmou. Neste último Ironman, em Kona no Havaí, seu tempo
para completar a prova foi de 11:03:00. Uma guerreira de corpo, alma e coração!
Além disso, há 15 anos Fernanda vem
desenvolvendo um trabalho social em seu Instituto no Rio de Janeiro, promovendo
atendimento a mais de 5 mil crianças e adolescentes de baixa renda, com idades
entre 7 e 18 anos, estudantes da rede pública. Ela afirma que seus maiores desafios não estão somente no triathlon, mas também nas barreiras criadas para que as crianças
tenham saúde, educação e esporte.
Confira algumas das
perguntas e respostas que foram mencionadas na matéria "80 anos da Rainha de Ferro" produzida pela revista VO2Bike:
- Quando você tinha 20 anos,
imaginou que chegaria aos 50 com tantas histórias para contar?
Eu sou pioneira no triathlon.
Faço parte da geração que difundiu esse esporte. Viajei o mundo com a ITU
mostrando o que era o esporte e lutando para ele ser olímpico. Participei das
primeiras provas nos EUA. Vi todas as mudanças. Pedalava uma "Caloi
Chumbo", numa época em que gel nem existia. O mais legal é que hoje sou
reverenciada pelas adversárias, não como uma competidora, mas como referência
de alguém que vive desse esporte. A maioria nem era nascida quando comecei.
Passar por essas gerações firme e forte é bacana. Claro que nunca imaginei isso
quando tinha 20 anos. Só queria competir e dar o meu melhor.
- Como você vê as mudanças
que o triathlon viveu no decorrer dos anos?
Eu não gosto das provas com
vácuo. Só se fosse algo por equipe, como é o ciclismo de estrada. Não sou muito
saudosista, entendo as transformações, mas no início era algo genuíno, de amor
ao esporte. Um exemplo: o Ironman só era disputado em lua cheia. Hoje não dá
para pensar nesse romantismo todo. No fundo, isso não poderia se perder, porque
o que move as pessoas a completarem a prova é essa paixão. Essa magia contagia
a alma, o coração.
- O dinheiro também traz
muita vaidade. Você acha que o perfil do triatleta mudou?
No Iron ainda existe muito
amor. O esporte surgiu num boteco! Mas também tem muita gente fantasiada. É
diferente você fazer algo por que ama ou por que está na moda. Tudo bem, vale
tudo. É bacana ver o esporte evoluir. O Iron é democrático, é para todos.
Sempre procuro contagiar todos. Que todos os tipos conheçam esse esporte. Na
hora da largada, não interessa a conta bancária. Se o cara está ali, ele é um
atleta de alma. O Iron é um teste físico, mas o desafio é espiritual. O que faz
o cara superar a distância não é o pulmão, é a vontade.
História mais do que
inspiradora! Fernanda Keller é exemplo de muita luta, amor, e determinação para
vencer. Vista a sua camisa e corra atrás dos seus objetivos. O sucesso é para
todos que têm coragem de per(correr) seus sonhos!
Fonte: Revista VO2Bike | Edição
de Out/13 | pág. 18, 19, 20 e 21.
Bons treinos!
Equipe Fast Runner
Por Fast Runner
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