5 de nov. de 2013

Cuidado com o desgaste: médicos sugerem duas maratonas por ano

A la ciencia por el deporte
Foto: Foter

Perigo dos excessos nos treinamentos e provas é tema de debate em Congresso Europeu de Cardiologia, que reúne novidades e polêmicas


Diretamente do Congresso Europeu de Cardiologia, em Amsterdã, boas novas e duras polêmicas, principalmente sobre esportes e coração. O diretor médico da Maratona de Londres e cardiologista chefe da Olimpíada de Londres, Dr. S. Sharma, e que virá ao Brasil em novembro, para o Congresso DERC - Ergometria, Cardiologia do Esporte e Exercício, participou de uma das mais acaloradas controvérsias, sobre os perigos dos excessos nos treinamentos e provas em geral. Há tempos sugerimos no máximo duas maratonas anuais (cada seis meses) e se forem provas mais desgastantes, apenas uma ao ano, com preparação detalhada de caráter multiprofissional.

A sua preocupação médica tem vindo dos resultados dos exames de laboratório e de ressonância magnética do coração, feitos em maratonistas, ultra e triatletas colhidos antes, logo após e dias depois das provas. Ele defende a tese de que a genética de cada um faz a diferença, pois alguns corredores desenvolvem lesões, ainda inexplicáveis, no miocárdio como se tivessem sido agredidos por algum vírus! E outros não.

Outras opiniões acreditam ser ainda uma forte suspeita essa suposição. Discussão à parte foi reafirmado que uma avaliação bem detalhada dos apaixonados por esportes e a quantidades de provas que irão participar no ano, definem as decisões dos períodos de descanso ou até de períodos mais longos de afastamento.

Repetimos para que nunca treinem sem orientação de um educador físico/fisiologista, sem uma avalição médica prévia especializada e evidente num prazo prévio compatível para cada tipo de prova. Quem só gosta de treinar, a sugestão é a conhecida planilha de três a quatro vezes semanais, deixando um dia de descanso entre os dias de treinos. Ainda é o mais seguro para nós amadores. Lógico que profissionais tem outro ritmo muito mais intenso e seguro, afinal eles têm uma equipe de treinamento ao seu lado.
Depois do debate, a conclusão! O que dizer para o público que vai para o circuito nacional e internacional de maratonas/triatlo e outras provas como a do deserto de Atacama, das montanhas do Chile, da África, do Polo Norte e de mais algumas menos votadas? Apenas o lógico!

Esporte, exercício e qualidade de vida dependem de atitude, de uma prática agradável e eficiente e saudável sem "neura". O dilema médico é uma saia justa, a atividade física seja esportiva ou não, é uma faca de dois gumes, deve-se incentivar a atividade física, pois exercícios leves e moderados fazem bem á saúde e previnem doenças, enquanto que esportes de alto rendimento parecem produzir fatores de risco para a saúde como um todo, tanto a ortopédica como a cardiovascular.

Fonte: Globo Esporte / Por: Nabil Ghorayeb, especialista em cardiologia e medicina do esporte.

Bons treinos!
Equipe Fast Runner
Por Fast Runner
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